A greve estava sendo anunciada desde quinta-feira passada, dia 18. Mas na sexta-feira, a direção do Metrô/DF aceitou negociar com a categoria. As principais reivindicações são: redução da jornada dos pilotos; contratação dos concursados; não implantação do plano de emprego e salários; retomada da bilhetagem por concursados; melhoria dos equipamentos para os seguranças e realização de um novo concurso. Mas a direção do Metrô/DF concordou com três: prometeu chamar os aprovados no último concurso; diminuir a jornada dos pilotos de 40 para 30 horas semanais e comprar equipamentos para os seguranças. Por isso, os metroviários decidiram suspender a greve marcada para esta segunda-feira, dia 18. Mas nesta tarde, eles vão se reunir novamente com a direção da empresa para discutirem os demais itens da proposta. E ameaçam parar na quarta (20), se não forem atendidos. “Infelizmente precisamos chegar a um estado de greve decretada para ter uma negociação. Se tivesse tido esse entendimento antes, não estaríamos em estado de greve, com essa ameaça para a população”, afirma Israel Almeida Pereira, do Sindicato dos Metroviários. Para os passageiros a greve é sempre um transtorno. “Quando a gente não tem o metrô é preciso esperar quase duas horas por um ônibus”, diz o professor Tiago Costa. “É muito ruim ficar esperando por um ônibus, principalmente pra quem sai tarde do trabalho ou da faculdade. É um transtorno muito grande”, reclama a estudante Michele Lopes.
Fonte: Bom Dia DF - Rede Globo
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