quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Paralisação dos metroviários complica volta para casa

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Com a greve dos metroviários, a volta para casa foi tumultuada na noite desta quarta-feira (20). Os passageiros gastaram quase uma hora para embarcar. O intervalo entre os trens, que no horário de maior movimento costuma ser de pouco mais de quatro minutos, chegou a 40 minutos. De acordo com a assessoria do metrô, apenas 30% dos pilotos trabalharam hoje. Dos 19 trens, apenas seis circularam - o que complicou a vida dos usuários desde cedo. Pela manhã, os vagões circularam lotados e com um longo intervalo entre eles. "Os meios que eu tenho são o metrô e o ônibus. O ônibus deve estar um caos no trânsito e o metrô em greve, como é que a gente trabalha?", questionou o administrador Roberto Xavier. A doméstica Bernarda Mendes nem sabia que da paralisação. “Está complicado, vou chegar atrasada no trabalho hoje”, lamentou. O movimento nas paradas de ônibus também foi intenso. “Não tem espaço, muito apertado. A gente chega com a roupa suja no serviço, é muito chato”, reclamou o segurança Rogério Alves. Após três rodadas de negociações, a direção do Metrô e os trabalhadores não se entenderam. Os metroviários pedem a realização de um concurso público urgente; o Metrô diz que não há previsão no orçamento e prometeu chamar todos do cadastro reserva de 2009. Os metroviários querem redução na jornada de trabalho para 30 horas semanais, a empresa disse que vai fazer isso de forma experimental por 90 dias, sem redução de salários. Os trabalhadores pedem de volta o poder de polícia para o corpo de segurança, e o Metrô diz que essa atribuição já existe. O DFTrans diz que 190 ônibus extras reforçaram o transporte hoje nas cidades de Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras, Samambaia e Guará.

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