quarta-feira, 3 de agosto de 2011

BH tenta mais uma vez liberar verba para ampliação do metrô

trem mg
O metrô da capital, presença garantida nos discursos de candidatos durante os períodos eleitorais, continua à espera de definições no Ministério das Cidades, pasta responsável pela gestão do PAC da Mobilidade Grandes Cidades. Na quinta-feira, gestores mineiros voltam a tentar a liberação de recursos para a obra sair do papel, quando apresentam a proposta de Parceria Público Privada (PPP) – já apresentada oficialmente no início do ano pela prefeitura – para análise do governo federal, dessa vez aos representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Se nas principais estradas que cortam a capital mineira o andamento das obras permanece adiado por causa de denúncias de irregularidades e suspeitas de superfaturamento nos projetos coordenados pelo Ministério dos Transportes, em uma outra modalidade de transporte prometida para os belo-horizontinos os atrasos também são constantes.  “Juntamente com integrantes do governo estadual, temos uma reunião com a equipe do BNDES, no Rio de Janeiro, para mostrar nossa proposta para as obras no metrô. A definição caberá ao Ministério das Cidades, mas a avaliação do projeto será feita pelo banco. Espero que até o fim de agosto, ou no máximo até 15 de setembro, saia a posição definitiva”, informou o prefeito Marcio Lacerda (PSB). A previsão inicial era de que a divulgação das cidades que serão atendidas com recursos do programa fosse feita em 12 de junho, mas poucos dias antes da data marcada o Ministério informou que as definições seriam atrasadas em 60 dias, até que todos os projetos fossem avaliados pela equipe técnica da pasta. Belo Horizonte foi incluída no grupo 1 do PAC da Mobilidade, que visa melhorar a infraestrutura de transporte em cidades e regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes. O Ministério das Cidades anunciou que serão destinados R$ 18 bilhões para as propostas enviadas, sendo R$ 6 bilhões de recursos da União e R$ 12 bilhões por meio de financiamento do BNDES. Entre os critérios estabelecidos pelo ministério, os municípios devem garantir a sustentabilidade operacional dos sistemas, a compatibilidade entre demanda e modelos propostos e adequação às normas de acessibilidade. A prioridade para projetos que beneficiem áreas com população de baixa renda também foi apontada como um dos fatores que serão analisados no programa. Integrantes da Frente Parlamentar Pró-Metrô discutiram com Marcio Lacerda as propostas que serão levadas ao governo federal e iniciaram a coleta de 100 mil assinaturas para um abaixo assinado em defesa de um novo metrô. “Vamos nos mobilizar para que as datas não sejam novamente adiadas e para isso é fundamental que a população acompanhe de perto essa antiga reivindicação”, afirmou o deputado estadual Fred Costa (PHS), 
presidente da Frente.

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