Último dia de palestras do seminário Feira Negócios nos Trilhos 2009 aborda projetos e oportunidades para o transporte de passageiros. A implantação do VLT e os planos de negócios das operadoras metropolitanas foram foco de debates. São Paulo, 12 de novembro de 2009 - O terceiro e último dia do Seminário Negócios nos Trilhos, evento que ocorreu de 10 a 12 de novembro de 2009, em São Paulo-SP, foi dedicado a tratar do transporte de passageiros. Foram apresentados a experiência francesa na implantação do VLT (veículo leve sobre trilhos), os projetos brasileiros e os planos de negócios das operadoras metropolitanas.
Serge Soler, diretor de desenvolvimento na América Latina da RATP, principal operadora da rede pública francesa, mostrou a experiência da empresa com o VLT de Paris. O VLT é uma versão moderna dos bondes que nasceram em 1873 e eram puxados por cavalos. O veículo se tornou obsoleto, sendo substituído pelos metrôs no século XX, e agora ressurgem como forma de melhorar a integração e a acessibilidade nas áreas urbanas , afirmou ele. O projeto começou em 2002, com a entrada em circulação dos trens em 2006. Houve a criação de programas de revitalização das áreas de entorno e comunicação intensa com a população durante todas as fases de construção, com apoio da prefeitura da cidade , completou Soler.
Na palestra seguinte, o secretário de Transportes do Distrito Federal, João Alberto Fraga Silva, apresentou o Brasília Integrada projeto que visa retirar 30% dos veículos particulares de circulação e melhorar o trânsito com a integração de várias modalidades. É preciso acabar com a mentalidade de que tudo é muito longe em Brasília, e que a utilização de carro particular é indispensável. Devemos estimular o uso do transporte público e criar meios para atender a demanda frisou ele. Trazer o VLT para Brasília significa tirar de circulação 860 ônibus, obrigará o plantio e transplante de 1500 árvores no entorno e a execução de uma série de ações em prol da revitalização urbana , finalizou João Alberto Fraga Silva.
Silvestre Rocha Ribeiro, coordenador da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo, expôs as principais diretrizes do PITU (Plano Integrado de Transportes Urbanos). Além dos grandes investimentos na ordem dos R$ 20 milhões em expansão, não somente para as regiões metropolitanas, mas também para Campinas e Baixada Santista, é preciso avançar na discussão das políticas de transportes que devem extrapolar o âmbito técnico e levar em conta anseios da população , frisou ele. A criação de perfis de adaptação e desenvolvimento diferenciados para cada entorno, a preocupação com a reurbanização, com a integração de mobilidade e acessibilidade são pontos fundamentais , completa Silvestre Rocha Ribeiro.
Representantes das principais autoridades em transportes urbanos do País participaram do painel Planos de Negócios das Operadoras Metropolitanas : Rafael Halliday, engenheiro do Metrô Rio, Márcio Cazelli, assessor de diretoria técnica da CBTU, Marcos Kassab, diretor de Planejamento e Expansão do Metrô de São Paulo, e Sérgio Avelleda, diretor presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Halliday explicou as bases do projeto Metrô do Século XXI um trabalho que segundo ele já está em vigor e em constante melhora para entregar melhorias de mobilidade e recuperação de entornos com o objetivo final de atender cerca de um milhão e cem mil passageiros por dia. Kassab apresentou o programa de expansão do metrô de São Paulo que de acordo com ele, até 2014, pretende disponibilizar transporte seguro e de qualidade para 7,3 milhões de passageiros por dia. Avelleda, encerrou o ciclo de palestras com a ratificação da importância de continuidade do ritmo de investimentos no setor, para ele, os novos serviços serão rapidamente absorvidos pela população, pois a demanda é imensa. O governador de São Paulo, José Serra está implantando um projeto audacioso com investimentos na ordem dos R$ 21 bilhões, pois a demanda de viajar com mais qualidade, segurança e conforto é grande e todas as iniciativas do governo nesse sentido são rapidamente reconhecidas pela população, finalizou.
Serge Soler, diretor de desenvolvimento na América Latina da RATP, principal operadora da rede pública francesa, mostrou a experiência da empresa com o VLT de Paris. O VLT é uma versão moderna dos bondes que nasceram em 1873 e eram puxados por cavalos. O veículo se tornou obsoleto, sendo substituído pelos metrôs no século XX, e agora ressurgem como forma de melhorar a integração e a acessibilidade nas áreas urbanas , afirmou ele. O projeto começou em 2002, com a entrada em circulação dos trens em 2006. Houve a criação de programas de revitalização das áreas de entorno e comunicação intensa com a população durante todas as fases de construção, com apoio da prefeitura da cidade , completou Soler.
Na palestra seguinte, o secretário de Transportes do Distrito Federal, João Alberto Fraga Silva, apresentou o Brasília Integrada projeto que visa retirar 30% dos veículos particulares de circulação e melhorar o trânsito com a integração de várias modalidades. É preciso acabar com a mentalidade de que tudo é muito longe em Brasília, e que a utilização de carro particular é indispensável. Devemos estimular o uso do transporte público e criar meios para atender a demanda frisou ele. Trazer o VLT para Brasília significa tirar de circulação 860 ônibus, obrigará o plantio e transplante de 1500 árvores no entorno e a execução de uma série de ações em prol da revitalização urbana , finalizou João Alberto Fraga Silva.
Silvestre Rocha Ribeiro, coordenador da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo, expôs as principais diretrizes do PITU (Plano Integrado de Transportes Urbanos). Além dos grandes investimentos na ordem dos R$ 20 milhões em expansão, não somente para as regiões metropolitanas, mas também para Campinas e Baixada Santista, é preciso avançar na discussão das políticas de transportes que devem extrapolar o âmbito técnico e levar em conta anseios da população , frisou ele. A criação de perfis de adaptação e desenvolvimento diferenciados para cada entorno, a preocupação com a reurbanização, com a integração de mobilidade e acessibilidade são pontos fundamentais , completa Silvestre Rocha Ribeiro.
Representantes das principais autoridades em transportes urbanos do País participaram do painel Planos de Negócios das Operadoras Metropolitanas : Rafael Halliday, engenheiro do Metrô Rio, Márcio Cazelli, assessor de diretoria técnica da CBTU, Marcos Kassab, diretor de Planejamento e Expansão do Metrô de São Paulo, e Sérgio Avelleda, diretor presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Halliday explicou as bases do projeto Metrô do Século XXI um trabalho que segundo ele já está em vigor e em constante melhora para entregar melhorias de mobilidade e recuperação de entornos com o objetivo final de atender cerca de um milhão e cem mil passageiros por dia. Kassab apresentou o programa de expansão do metrô de São Paulo que de acordo com ele, até 2014, pretende disponibilizar transporte seguro e de qualidade para 7,3 milhões de passageiros por dia. Avelleda, encerrou o ciclo de palestras com a ratificação da importância de continuidade do ritmo de investimentos no setor, para ele, os novos serviços serão rapidamente absorvidos pela população, pois a demanda é imensa. O governador de São Paulo, José Serra está implantando um projeto audacioso com investimentos na ordem dos R$ 21 bilhões, pois a demanda de viajar com mais qualidade, segurança e conforto é grande e todas as iniciativas do governo nesse sentido são rapidamente reconhecidas pela população, finalizou.
Fonte: Clic News/SP
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