sábado, 19 de dezembro de 2009

Pane no Metrô-RJ revolta passageiros

Segundo o Metrô Rio, a primeira pane aconteceu por volta das 4h. Um equipamento de manutenção parou no trilho que liga a oficina do metrô, bem perto da Central do Brasil, às linhas 1 e 2, impedindo a saída dos trens. Quase cinco horas depois, uma outra composição que ia da Pavuna para o Estácio parou entre as estações de Thomaz Coelho e do Engenho da Rainha, e teve que ser rebocada. Os efeitos de tudo isso atingiram as duas linhas. As manobras do metrô para solucionar os problemas de pouco adiantaram. Para não aumentar mais ainda o intervalo entre os trens, que chegou a 7,5 minutos, a concessionária fechou as estações Cardeal Arcoverde, Siqueira Campos e Cantagalo. Ônibus de integração levavam os passageiros até Botafogo. O resultado: superlotação e muitas reclamações. “Na Pavuna, ninguém aguenta entrar no metrô. É um absurdo”, reclamou uma senhora. “Uma passagem tão cara para um serviço ruim. Eu saí de casa às 5h e vou chegar atrasada no serviço. Todo dia é isso e ninguém dá uma solução”, esbravejou outra senhora. “Está muito cheio. Ninguém dá informação de nada e ninguém explica o que está acontecendo”, complementou outra passageira. O diretor de Relações Institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores, classificou os problemas como fatos isolados. “Foi uma circunstância infeliz. É uma coisa que a gente lamenta. Prejudicou as pessoas, mas não é uma situação que exija outras medidas”, afirmou Flores.

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