Nos próximos dois anos o Metrô/DF vai pagar R$ 15 milhões para a empresa que vai cuidar da venda de bilhetes em todas as estações. O Metrô/DF diz que o sistema antigo será modernizado. O sistema de bilhetagem do metrô é o mesmo desde que as estações começaram a funcionar. A direção teve de improvisar quando surgiu o cartão da Fácil: uma catraca foi criada só para receber esse tipo de bilhete. Para mudar o sistema, o Metrô/DF contratou, por licitação, uma empresa para administrar a venda das passagens. O contrato assinado nessa sexta-feira, dia 29, custará aos cofres públicos quase R$ 15 milhões em dois anos. O Sindicato dos Metroviários é contra. Tentou impedir a licitação na Justiça, mas perdeu a ação. Mesmo assim, promete recorrer. O medo é da terceirização, já que agentes de estação, que trabalham como bilheteiros, vão perder a função e serão substituídos por funcionários da nova empresa. “A mão de obra contratada para trabalhar deveria ser os novos concursados aprovados no concurso público que foi realizado no ano passado e que estão aguardando serem chamados”, enfatiza o presidente do Sindicato Metroviários Cassiano Silva. O diretor de operação e manutenção do Metrô/DF explica que a longo prazo a venda das passagens será feita por máquinas. A empresa contratada será responsável por essa mudança. “O metrô está caminhando para a mesma situação dos metrôs de primeiro mundo, onde o usuário vai ter a opção de comprar o bilhete pela internet, na banca do jornal, no seu local de trabalho. E com o tempo, nós vamos diminuindo a venda de bilhete exclusiva nas nossas estações”, explica o diretor de Operação José Dimas Machado. A partir de segunda-feira, dia 1°, o metrô vai ter guichês exclusivos para estudantes retirarem o cartão do passe estudantil.
Fonte: DFTV - Rede Globo
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