Os metroviários fazem assembleia às 12h dessa terça-feira, dia 16, na Praça do Relógio em Taguatinga. E às 14h, uma nova audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com a direção do Metrô/DF. Nessa segunda-feira, dia 16, foram 11 horas seguidas de negociação no TRT, mas foram poucos avanços. O comando de greve acredita que a categoria não vai aceitar a contraproposta do Metrô. A direção da empresa admite que passageiros podem enfrentar problemas com a operação parcial. Em Taguatinga, paradas de ônibus lotadas de passageiros, milhares de pessoas que tentavam voltar para casa. A Praça do Relógio também foi ocupada, mas pelos funcionários do metrô que estão em greve. Enquanto isso, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e a direção da empresa negociava o fim da paralisação com o Sindicato dos Metroviários. A audiência começou no início da tarde dessa segunda-feira, dia 15, e avançou pela madrugada. Foram 11 horas de reunião. O governo propôs reajustar os salários de acordo com a inflação. Mas para o comando da greve, a proposta é insuficiente. “Houve a sinalização da criação da gratificação, de 13%, mas para iniciar em novembro. Então, por exemplo, tem coisas que eu creio que a categoria vai pesar. Porém, ainda está muito longe daquilo que tinha sido pedido”, fala o secretário da administração do SindMetrô, Carlos Alberto Cassiano Silva. Sem acordo para o fim da greve, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho determinou que o metrô voltasse a funcionar com 60% da frota, entre 6h e 9h, o que corresponde a 12 trens. Das 9h às 16h, a operação diminui para seis trens, 30% da capacidade. E das 16h às 19h, sobe para 80%, o equivalente a 16 trens. “Com certeza vai ser uma operação que não é em condições normais. Isso é matemática. Se eu operava com 23, vou operar com 19 para 12 trens, é evidente que isso vai causar transtorno à população”, diz o diretor de operações do Metrô/DF, José Dimas Machado. Fonte: Bom dia DF - Rede Globo
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