quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mochilas exageradas incomodam usuários do metrô em São Paulo

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É só olhar para a porta do trem e lá está ela; Sessenta por 35 centímetros. Isso equivale a, aproximadamente, uma criança. “Deixei uma criança fora do trem”, diz o administrador de empresas Ricardo Ribeiro.E no lugar da criança, estaria a mochila de Ricardo. Um incômodo no metrô, que quem carrega nem sempre percebe. “Se reclamam? Mais ou menos. Quem passa e esbarra, reclama”, afirma a estudante Juliana da Silva.O metrô calcula que, no máximo, seis pessoas dentro de 1m² fiquem confortáveis dentro do vagão. Viemos fazer o teste da mochila, e convidamos cinco passageiros, e depois uma família, para ficarem no metro quadrado. Com as mochilas, não houve conforto.A insatisfação com a mochila do vizinho ficou clara numa pesquisa: 74% dos passageiros acham que ela é o que mais incomoda no metrô de São Paulo.O certo é levar bolsas, mochilas e malas na frente. A diarista Lucimar Gomes diz que a mudança de postura é difícil. “Eu não vou por pra frente não. É um tira e põe, haja coluna”, explica.O metrô tem um limite de bagagem e os seguranças podem até barrar o passageiro exagerado. Tudo é questão de bom senso.O metrô está fazendo uma campanha para esclarecer que os trens são destinados a transporte de passageiros e não de cargas. Segundo a pesquisa, 65% reclamam de quem não respeita os assentos preferenciais e 62% se queixam do empurra-empurra na hora do embarque e do desembarque.

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