sexta-feira, 15 de abril de 2011

Trecho do metrô onde trem descarrilou há um ano ainda não foi consertado

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Na época do acidente, no dia 12 de abril de 2010, um trem do metrô saiu dos trilhos. Vários passageiros ficaram desesperados, porém ninguém ficou ferido. Os transtornos afetaram duas estações da linha verde, que ficaram fechadas por 24 horas. Um ano depois, os trens ainda são obrigados a reduzir a velocidade de 80 km/h para 20 km/h no trecho em que houve o acidente. “Quando chega nesse trecho até o terminal da Ceilândia ele vai bem lento", conta a corretora de plano de saúde Paloma Marques. “É horrível, porque a gente já está atrasado e toda vez é essa demora. Acaba atrapalhando”, completa o montador de móveis Carlos José Brito. Os trilhos e a linha energizante não foram consertados, britas estão esparramadas e alguns pedaços de concreto soltos ao longo do trecho. Para o Sindicato dos Metroviários, não há justificativa para tanta demora, já que o Metrô pagava mais de R$ 9 milhões por mês para uma empresa fazer a manutenção do sistema. “Nada mudou. O Metrô diz que colocou as pessoas para fazer a correção do trilho, mas os trens ainda têm que passar a 20 km/h e perdem, em média, cinco minutos de viagem. O veículo que descarrilou ainda não voltou a rodar”, afirma o diretor do Sindimetrô, Wanderson dos Santos Souza. De acordo com a direção do Metrô, antes de começar a consertar a linha, era preciso identificar as falhas que causaram o acidente e essa investigação só teria sido concluída agora. O laudo apontou que o trem não estava em velocidade acima da permitida e que um problema nos trilhos provocou o descarrilamento. A promessa é de que, no máximo em um mês, as obras de reparo serão iniciadas. “Para solucionar o problema, uma vez que a via ficou alterada devido ao acidente, não é possível fazer da maneira tradicional [manual]. Com isso, nós precisamos de um equipamento de grande porte, que deve chegar em maio. A redução de velocidade naquele trecho, apesar da inconveniência, tem a ver com a segurança dos próprios usuários”, explica o diretor de operações do Metrô, Fernando Sollero. O diretor de operações do Metrô informou que a manutenção é feita regularmente pelo consórcio Metrômam.


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